quinta-feira, abril 30, 2009

Sunset

Ó mãe anda cá ver o céu...De que côr está?
Ao fundo vê-se um pedacinho de mar e daquela janela, da nossa janela via-se um dos cenários mais bonitos. Parecia mesmo uma tela de uma artista. O céu estava todo avermelhado e a noite ainda não tinha chegado.
Dizia-me o meu tesouro: - Não é de dia mas ainda não é de noite... Vou ficar aqui até o sol estar mesmo a dormir e depois é que vou dormir também.
É isso mesmo, vou ficar assim enquanto o meu coração não sabe se está no dia ou na noite...
As coisas que tu me mostras e ainda és tão pequenino. Aguardo pelas que ainda me irás revelar nos próximos tempos.
Enquanto isso ficamos os dois assim abraçadinhos a contemplar esta pintura oferecida pela natureza.

quarta-feira, abril 29, 2009

Tu sabes que és LUZ!


Tu sabes que a estrada é tua e que podes seguir o caminho que quiseres.
Tu sabes que és livre de escolher o que desejas e que és forte o suficiente para recusar o mal que te quiserem oferecer.
Tu sabes que és luz e, como tal, só poderás brilhar!
Ninguém te poderá dizer que te deves apagar para viver.
Ninguém te poderá fazer acreditar em algo mais que não seja em ti própria e na tua coragem.
Porque, sabes, nasceste a chorar, mas vives para sorrir!
Tu sabes que és LUZ e só isso te deve bastar para te sentires livre!

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Let us be grateful to people who make us happy, they are the charming gardeners who make our souls blossom. ~Marcel Proust


...e assim seguiram...


Ela disse que queria estar só, que a presença dele na sua vida já tinha perdido o sentido, porque a vida perdia o sentido com ele e que tudo o que viveram não passava de recordações, porque era assim que ela precisava que fosse.
Ele disse que compreendia, que sabia o quanto a havia magoado, que sabia que ela tinha o direito a ser feliz e que com ele não o seria.
Ela disse "Ainda bem que entendes. Assim vais-me ajudar a mudar o caminho, vais-me libertar, vais-me deixar seguir pelo outro trajecto que desejo para mim, aquele sem desfiladeiros nem abismos. Ainda bem que entendes."
Ele disse " Eu entendo, eu sei que sozinha não tens força para te afastar, não consegues cortar a corrente que me liga a ti, por isso vou-te ajudar. Por isso vou esquecer o meu orgulho, o meu amor-próprio, o meu egoísmo. Eu entendo-te e vou ajudar-te. Porque és mais importante para mim do que o meu ego, do que a minha satisfação pessoal, do que o meu bem-estar."
E ela disse "Gostava que fosse diferente."
E ele disse "Eu também."
E ambos seguiram o seu caminho, mais seguros de tudo o que tinham aprendido juntos: quando se ama de verdade, sabe-se quando se deve ajudar o outro a ser feliz, libertando-o das amarras que o destroem e lhe retiram a alegria dos dias...
Muitas vezes, amar é fazer o mais difícil: é deixar ir, é soltar o que se quer prender...
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How lucky I am to have something that makes saying goodbye so hard. ~From the movie Annie
To know when to go away and when to come closer is the key to any lasting relationship. ~Doménico Cieri Estrada

terça-feira, abril 28, 2009

Avenida da Liberdade



Recordo-me de ser garota e de passar na Avenida da Liberdade no carro do meu pai.
Repetia várias vezes a mesma história, sempre que por ali passávamos.
De que aquela avenida tinha sido mandada construir pelo Marquês de Pombal, que segundo ele, era um homem pragmático, com visão, um lutador, e que já naquele tempo tinha mandado construir uma avenida com aquela largura toda.
E era verdade, eu sentia-me pequena naquela grande avenida cheia de árvores dos dois lados. E cheia de carros e cheia de semáforos e cheia de gente e cheia de movimento!
Como eu gostava de ficar ali na janela do carro a observar aquilo tudo!
Embora as minhas paisagens de eleição sejam sempre junto ao mar, aquela avenida sempre exerceu em mim uma espécie de fascínio, que nem eu consigo explicar muito bem.
Uma das minhas excentricidades, se me saísse o euromilhões, seria a de comprar uma casa na Avenida da Liberdade. Quem sabe um dia!
Enquanto não sai, vou-me limitando a passar por lá de quando em vez e a respirar aquele ar, que embora poluído, me enche os pulmões.

segunda-feira, abril 27, 2009

o mais puro amor



Ela sentiu a presença dele, parada, suspensa, olhando-a enquanto se via a si, parada, suspensa, olhando-o também, vendo de fora os dois, perscrutando o olhar dos dois, vendo-os e concluindo que se olhavam sem nada mais no olhar que não fosse paz e um carinho infinito, avassalador e puro.
Olharam-se em silêncio. Deram as mãos e as mãos abriram-se uma para a outra com naturalidade, sem tremor, sem nervosismo, sem hesitar. Abriram-se assim, porque era natural para eles que as mãos se unissem daquela forma. E ela viu-se a si e a ele com as mãos unidas num toque singelo e pensou para si o que ele também pensou para ele, que aquele sentimento nunca mudaria e seria para sempre deles.
Abraçaram-se em seguida e o abraço deles ficou suspenso nas suas respirações em uníssono. Ela olhou-os de fora, novamente, e pensou (sem saber que ele pensava o mesmo) que aquele abraço sempre estivera ali, que aquele abraço nunca tinha mudado de lugar e que os dois tinham sempre estado, afinal, abraçados daquela maneira pura e delicada, abraçados com os braços do coração que abraçam com muita mais força e ao mesmo tempo de forma mais solta do que os outros braços, os braços feitos de músculo e de osso e de carne.
Olharam-se mais uma vez e sorriram. Ela viu o sorriso deles (e ele também, porque apressou-se a segui-la para o lado de fora para os observar) e conseguiu ler nos seus lábios o que nenhum dos dois dissera, mas sentiram intensamente: para eles, aquele era o mais puro amor… O amor que passa a barreira do corpo e da pele e chega ao âmago das células do sentimento.
Sentaram-se no banco junto ao lago e olharam os dois na mesma direcção: procuraram respostas no passado para que aquilo lhes tivesse acontecido. Ela falou, finalmente, e disse: Foi o sol que causou isto. A culpa é desse astro tentador que enfeitiça os corações como um poeta, para iluminar os dias e aquecer os corpos. Mas ele não concordou e com um suspiro rematou: Foi a lua. A lua é que enfeitiça os corações com a poesia das noites estreladas… Ninguém lhe resiste. Nem nós!
E então entenderam-se… Olhando-se nos olhos, concluíram: nem sol, nem lua. Nada pode explicar com objectividade a origem ou razão deste amor. Se tal fosse possível, já não seria assim, o mais puro amor. Seria outra coisa: seria paixão, seria encantamento, seria gostar, seria amar até, mas não o mais puro amor… E disseram tudo isto sem falar...
E eles entenderam-se, de facto. De tal forma que uma lágrima cristalina escorreu pelo rosto dela e ele viu que os seus olhos também se turvaram e pressentiu que não conseguiria travar aquela lágrima que teimava em juntar-se à dela e seguir o seu caminho para fora do coração, porque aquele sentimento transbordava e era urgente deixá-lo fluir!...

sábado, abril 25, 2009

cravos vermelhos


Que belo nome teve a revolução em Portugal! Revolução dos cravos!
Creio que estamos a precisar de uma nova revolução... Uma revolução que recupere a moral e a honra, a verdade e honestidade. Chega de corrupção e falta de vergonha... Chega de ditadura mascarada de democracia... A mafia financeira domina a sociedade... Falta cumprir Abril...

sexta-feira, abril 24, 2009

Apetece-me...

Nem mais... Dormir...
Descansar muitas horas... Até me esquecer como é estar cansada...
Chego a sexta-feira quase sempe assim: exausta, exaurida.
Para ajudar, o elevador esteve avariado toda a semana. Tenho feito todos os dias uma média de seis subidas e descidas até ao terceiro andar onde me refugio depois de um dia (e noite) a trabalhar no meio de adolescentes...

Hoje só me apetece isto: dormir...
Nem é descansar, apenas. É mesmo emigrar para o lugar dos sonhos!... Hibernar, se possível.

(Bom fim de semana!)

sexta-feira, abril 17, 2009

O coração... sempre ele!

Uma vez mais... o meu tesouro a revelar-me das suas! Desta vez decidiu que, após já ter dormitado até chegar a casa, ainda não era a hora de dormir. E hoje pode ser. Eu deixei pois amanhã poderá recuperar todo o soninho que durante a semana é sempre insuficiente nas horas disponíveis. Hoje deixei que não ficasse na caminha e fosse para a sala para brincarmos juntos mais um bocadinho (fantástico isto das crianças precisarem tanto de brincar e, apesar do dia dele, nesta idade, ser quase todo para a brincadeira ainda quizesse brincar mais ainda!). Depois o soninho voltou e ainda no sofá enrolou-se nas minhas pernas e aceitou logo quando disse: - Agora vamos para a caminha abraçar-nos.
Já o "João pestana" tinha sido cantado uma vez mais, já a história da "Girafa que comia as estrelas" tinha sido lida, e já tinha bebido o biberão do leite... quando eu pensava que já dormia ainda estava para chegar a surpresa: começa a cantar. Apenas me consigo recordar desta última frase: "...mas não tenho a certeza se ela vai gostar ou não mas também quero juntar um grande xi coração" ! - E acabou. Disse. Bateu palmas e tudo!! Virou-se para o outro lado, enroscou-se bem no meu colo e adormeceu.
Este episódio recordou-me os momentos das noites de criança em que, na companhia da minha querida mana, cantarolava tudo e mais alguma coisa até a nossa mãe se levantar, porque não conseguia dormir com as nossas cantorias e lá nos ameaçava: "calam-se já as duas ou da próxima vez venho aqui com um chinelo". Voltava para a cama e não sei dizer quantas vezes ela se voltava a levantar para dizer o mesmo e por vezes trazer mesmo o chinelo! Mas lembro-me muito bem de nos virarmos uma para a outra e dizer: "vamos cantar só mais uma mas agora baixinho para a mãe não ouvir". E recomeçavamos a cantar o reportório e era mais uma e mais outra... e lá aparecia de novo a mãe! Coitadinha, morta de cansaço e as duas crianças que até começavam a cantar bem baixinho, mas iam limpando a voz até ficar num tom que não a deixava descansar, a tinham acordado de novo.
Antes eras tu que fazias com que o meu dia terminasse embalado pela música, hoje é o meu tesouro que preenche o meu fim de dia desta maneira maravilhosa!
Um Xi coração, que por causa disto descobri, que não é assim que se escreve mas antes Chi Coração e que significa um abracinho que vem do coração!

Susan Boyle, ou o sonho de ser uma diva... tornado realidade!


Ache outros vídeos como este em INTERACTiC 2.0 - escola com tic social


Susan Boyle é uma Escocesa de origem humilde, desempregada, que ganha coragem e apresenta-se na TV nacional Britânica, num concurso visto por milhões de pessoas com a humildade que se vê no vídeo, aspirando a ser uma cantora famosa, desejando ser uma estrela. A audiência faz troça, inicialmente. O próprio jurí olha com algum desdém e pergunta de forma pouco correcta "What's your name, darling?", deixando transparecer um certo descrédito, procurando quase ridicularizar aquela que com 47 anos ainda sonha ser uma cantora profissional e ousa perseguir o seu sonho...

Assim que os primeiros sons lhe saem da garganta, começam a cair as primeiras lágrimas, a plateia emociona-se, surgem palmas e gritos. Quando vi este vídeo há alguns dias atrás, rendi-me à beleza da voz de Susan, tal como todos os outros que a ouviram! A sua enorme humildade e o seu talento são uma bofetada de luva branca nos nossos preconceitos...


Se todos tivessem a coragem de Susan para correr atrás dos seus sonhos...

Uma inspiração!...

quarta-feira, abril 15, 2009

Ponto de equilíbrio


Tanto corre o meu tempo... As horas escorrem pelo dia como uma cascata: rápidas, abruptas, apressadas, imparáveis. Falta o tempo para parar. Falta o tempo para ser.

Depressa leio, como, durmo, ando, respiro...

Depressa ouço as histórias que me contas:"Estás a ouvir? OUVE. Vou ler este bocadinho para ti!"

E eu ouço, depressa, porque tenho (sempre) qualquer coisa importante para fazer.

Pelo meio do dia apressado, páro a olhar-te e grito para o escritório onde fazes os trabalhos de casa: "ADORO-TE! És tão lindo, meu filho!"

"Eu sei!" E continuas, alheado:"Mãe! O que é 'arsénico'? O que são 'subalternos'?"

Bombardeias-me com palavras, a toda a hora... Estás sempre a ler qualquer coisa. Abres a porta e gritas para a cozinha: "Mãe! O que é uma 'rixa '? O que é um 'tumulto'?" Concentro-me um pouco e procuro dar-te a resposta certa...

Aos sete anos estudaste Mitologia: Deuses Gregos e Romanos não têm segredos para ti!

Aos nove anos estudaste Astrologia e devoraste tudo o que eram livros sobre signos, cartas astrais, signos lunares, ascendentes, compatibilidades e incompatibilidades. Divertias os adultos dizendo as características dos seus signos nos convívios e jantares! E o bichinho pegou e andamos todos durante uns tempos a dizer: "Aquele é mesmo leão! Aquela é mesmo peixes!"

Desde os onze anos que te interessas por moda. "De que século é esta roupa? Isto é do século dezanove, aquilo é dos anos vinte. A ti ficava-te bem a moda do final do século dezanove, mãe! Porque não andas mais com vestidos? Vestes sempre calças de ganga. Ficam-te melhor os vestidos..."

Que filho tão especial!

Por entre pressas e compromissos, respiro a minha harmonia sempre que te olho ou te lembro! Afinal és TU que trazes beleza ao meu dia! Afinal és TU o meu ponto de equilíbrio!...

terça-feira, abril 14, 2009

Para reflectir ou apenas para sentir...


"Para se fazer uma obra de arte não basta ter talento, não basta ter força, é preciso também viver um grande amor." ( Mozart)

"Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente você estará fazendo o impossível." (São Francisco de Assis)

segunda-feira, abril 13, 2009

The reader (O leitor), ou simplesmente O amor!





Desde que vi este filme que a história não me sai da cabeça, a densidade das emoções, a profundidade do enredo...
Creio que vou ler o livro, uma vez que a escrita costuma ser ainda mais envolvente e rica que a imagem.
Um filme que é um hino ao amor verdadeiro e incondicional (trágico também)...

sábado, abril 11, 2009

Páscoa Feliz!


Quando era criança, a Páscoa era preparada com simplicidade. Limpavam-se as casas, lavavam-se os tapetes e cortinados, colocavam-se flores frescas em jarros. No dia de Páscoa pintavam-se ovos cozidos. A minha mãe mergulhava-os em água quente com cascas de cebola e a cor aparecia de forma natural na casca do ovo! A minha ama usava uma tinta especial e colocava folhas de salsa para decorar os ovos com mais originalidade! Na mesa da sala de jantar, a minha mãe estendia a melhor toalha em linho branco bordada por si e colocava os ovos decorados num prato, amendoas, bolos e vinho do porto. Na sala de estar, bem em frente à porta da entrada, numa pequena mesa de madeira ficava a bíblia aberta no evangelho segundo S. João no episódio da ressureição, um crucifixo e um jarro com flores apanhadas no jardim nesse mesmo dia, pela manhã. Espalhavam-se verdes e flores no chão, à entrada das casas para que o Compasso (grupo de homens que trazem o crucifixo a beijar, de porta em porta) encontrasse o caminho daqueles que o queriam receber... E havia o almoço em família....
Tudo isto ainda hoje se faz....
E neste dia procuro sempre encontrar a simplicidade que eu tinha no coração quando era criança e vivia a Páscoa com esperança...
Páscoa Feliz!...

terça-feira, abril 07, 2009

Umas águas furtadas junto ao rio Sena! Em Paris...





Num post mais abaixo, a Cláudia refere Paris como uma cidade de sonhos... E eu não poderia estar mais de acordo!
Dei por mim a sonhar nas margens do rio Sena num passeio de barco à noite. Do "bateau mouche"viam-se as margens iluminadas e belos edifícios magestosos tornavam a paisagem imponente e grandiosa. E comecei a sentir nascer em mim um novo sonho que se desprendia daquela visão nocturna: cheguei a ver-me numa varanda de umas águas furtadas daqueles edifícios, a olhar o rio negro adornado por filas de luzes esbranquiçadas reflectidas nas águas. Cheguei a dizer adeus a mim mesma, daquele barco no rio. Cheguei a imaginar um fim de tarde numa sala daquelas, a tomar um chá e a ler um livro sorrindo por dentro ao deleitar o olhar nas águas douradas pelo sol da Primavera em Paris, ao fim do dia....
E havia um odor delicioso a flores naqueles jardins que de dia percorri, ao início da tarde. E surpreendi-me a sonhar de novo com as tardes iluminadas à beira dos lagos, sentada naqueles banquinhos de ferro verde escuro, de novo a sorrir por dentro para a doçura daqueles momentos em harmonia com a luz da cidade e com o verde dos jardins. Pintinhas coloridas de flores delicadas criavam desenhos harmoniosos nos relvados. Doces odores a flores na Primavera em Paris...
E depois o sonho continuou no Louvre e no Museu d'Orsey, onde sonhei os pintores e os escultores de todos os tempos, onde sonhei a obra eterna que nasce dentro e se revela ao mundo para sempre...
"Não podem usar flash..." Não se usa o flash não porque pode danificar a obra, mas porque a obra brilha já de si através do espírito do seu criador que também sonhou um dia e criou e soltou o seu grito, a sua agonia, a sua sensação de incompletude se não a criasse... E a obra fez-se, exemplarmente surgiu de um sonho que se materializou.
Assim sonhei, em Paris, estes e outros sonhos, tão inesquecíveis como a lua que brilhava à noite, mesmo ao lado da Torre Eiffel no céu negro e se deixava seduzir pelo olhar de um qualquer poeta que, àquela hora estaria na sua última noite em Paris a escrever o seu poema eterno, numa qualquer varanda de umas águas furtadas nas margens do rio Sena...
Adieu Paris!... Le rêve toujours!

Laços de Sangue



Sempre tive o sonho de ter um dia três filhos.
Muito provavelmente esta ideia advém do facto de sempre ter desejado ter mais um irmão.
Idealizava um irmão/irmã a sério, e, quando digo a sério é daqueles com quem se pode sempre contar, com cumplicidade, amizade, amor, fraternidade e tantas outras coisas que se podem partilhar com alguém que cresce debaixo do mesmo tecto.
Em resumo, alguém presente.
Mas quis o destino que assim não fosse. Nem três filhos nem dois irmãos.
No entanto apesar da distância física e emocional que nos separa, existe sem duvida algo que nos une. Une-nos uma história comum, os locais por onde passamos e vivemos, os hábitos que adquirimos de casa, a nossa educação, os nossos pais e muitas memórias.
Há quem diga que os laços de sangue falam sempre mais alto.
Sempre achei isto mais uma daquelas balelas que a gíria popular apregoa por ai.
Para acreditar preciso de ver, ou de perceber que existe algo cientifico que o prova ou então apenas sentir.
Se sinto é porque é real e ultimamente tenho sentido. E é quando me basta.
Os laços de sangue são insolúveis, e sim, falam mais alto.
E quando a vida nós prega uma rasteira ou simplesmente não nos aconchega é neles que nos refugiamos.
Sabemos onde eles se encontram incondicionalmente a nossa espera.

sexta-feira, abril 03, 2009

Paris uma cidade de sonhos!

"Os que sonham de dia são conscientes de muitas coisas que escapam aqueles que sonham apenas à noite." (Edgar A. Poe)
Uma excelente viagem e tragam muitas coisas para nos contar!

quarta-feira, abril 01, 2009

Meme "Muito mais de você", Cláudia

Mas que grandes marotas me saíram estas duas… claro que também tenho que publicar o meu Meme
Quando e porquê resolveu criar o blog?
Tudo aconteceu numa fase menos boa. Tinha muita gente a cuidar de mim mas eu não me deixei cuidar e por isso acabei por me sentir durante muito tempo sozinha e sentir que não estava bem ali.
Uma noite em particular tive uma forte vontade de escrever. A escrita liberta-me! E nessa noite queria escrever para todos com quem não podia para já falar.
Depois de o blog ter entrado no ar, o que lhe dá mais satisfação nele?
A maior revelação de todas foi descobrir que logo nesse dia recebia os comentários de quem me esperava incondicionalmente. Quem esteve e está sempre comigo.
Desde aí não parei mais.
Quais os assuntos que mais gosta de postar?
Gosto de escrever sobre qualquer coisa mas muitas vezes dou comigo a avaliar demasiado o que escrevi e Acontece, por isso, alguns períodos de aparente ausência das minhas participações.
Porque deu este nome ao seu blog?
Porque era urgente Acontecer algo naquela fase e acredito que ainda contínua válido.
Já teve algum problema com comentários?
Nop.
Algum blogueiro(a) que admire?
Não consigo nomear nenhum em particular pois vou ler cada um com uma atenção particular.
Nome: Cláudia
Onde mora: Porto
Comprometida: Nada disso.
Um mês: Setembro
Um ano: 2005
Uma estação: Verão
Uma flor: Rosas
Uma matéria: não consigo decidir… água ou vinho?!
Um passatempo: ler
Um desporto: futebol
Um herói: a minha referência é a minha querida mana. Ela é implacável!
Um filme: sou péssima a fixar nomes de filmes. Normalmente gosto muito dos que vejo mas isso porque tenho uns excelentes conselheiros
Uma musica: Há alguém que está sempre a apresentar-me musicas novas e pelas quais fico logo apaixonada
Um programa: adoro conversar.
Uma mania: roer as unhas mas estou quase a conseguir deixar
Uma profissão: músico
Uma coisa importante: liberdade
Um sonho: maldivas
Um amor: o meu filho
Uma paixão: musica
Um desejo: vida longa e com qualidade para quem trago no coração
Adoro: Praia
Odeio: injustiça
Amigos: Os meus. São mesmo os melhores do mundo.
Um lugar: a minha casa
Uma cidade: Porto
Uma peça de roupa: Calças de Ganga
Um defeito: muito emotiva
Uma virtude: Ser verdadeira
Um doce: não aprecio mas vou para o chocolate
Uma frase: “vai onde te leva o coração”

Nota Solta


Hoje seria um bom dia para aqui contar uma história.
Uma historia que foi no início um verdadeiro conto de fadas mas que com o passar do tempo se revelou um verdadeiro filme de terror.
Mas estes filmes, cheios de acção, tiram-me a inspiração para escrever.

Se tivesse escrito, nos últimos dias, pequenos pedaços de papel, todos eles com partes dessa história.
Se os tivesse guardado numa caixa e se hoje de manhã, ao acordar, tivesse retirado apenas uma nota de um desses pequenos papeis diria que:

O importante não é o uso da força bruta, mas sim, o uso de uma posição de força.