segunda-feira, abril 30, 2012

arco-íris


Essa chuva que cai dos teus olhos atravessa a luz do sol e enche o céu de cores. "Olha o arco-íris!", digo-te. Os nossos pensamentos são algodão doce que provamos antes de partires. Os nossos dedos abrem-se em fios de esperança e damos as mãos por mais um momento. As linhas do teu rosto perdem-se no horizonte de baunilha e negro atrás do sol, atrás da chuva morna, atrás do arco-íris dos segredos que levas contigo. Vai, como o vento que se esconde sem se dar por isso e quase sempre regressa antes da chuva. Vai e sê quem tu és. Eu serei sempre aqui.

quinta-feira, abril 19, 2012

1ª Audição


Informo que o Afonso vai ter a sua primeira audição de violoncelo sábado, dia 21 de Abril às 18h, na Boliana.

E se ele chegar até aqui?...

A loucura de amar - Parte I

"É possivel que o amor ponha as pessoas loucas e, da mesma forma, é possível que uma pessoa tenha de ser louca para amar."
Frank Ronan in "Os homens que amaram Evelyn Cotton"

sexta-feira, abril 13, 2012

is this the secret to love a woman?


" You may not be her first, her last, or her only. She loved before, she may love again. But if she loves you now, what else matters? She's not perfect, you aren't either. And the two of you may never be perfect together. But if she can make you laugh, cause you to think twice, and admit to being human and making mistakes, hold onto her and giver her the most you can. She may not be thinking about you every second of the day, but she will give you a part of her that she knows you can break - Her Heart. So don't hurt her, don't change her, don't analyze and don't expect more than she can give. Smile when she makes you happy, let her know when she makes you mad, and miss her when she's not there." 
 
By Bob Marley
 

quinta-feira, abril 05, 2012

gorda e velha


Os adolescentes conseguem ser tremendamente cruéis quando sinceros.

Experimentava uma mini-saia com alguns anos e depois de a vestir com algum esforço suspirei: Tenho de emagrecer um quilo ou dois. Esta saia já não me fica bem.
O adolescente estava deitado na cama a olhar com um sorriso sarcástico no rosto para a minha auto-flagelação e ouviu claramente o meu desabafo. Claro que eu repeti o que tinha dito e caí na tentação de lhe perguntar: Não achas que estou gorda?
Há coisas que temos de aprender. Perguntar a um adolescente algo deste género é para ouvirmos, quase pela certa, a temida resposta sincera da outra parte. Eles ainda não sabem que, no nosso entender, as palavras deles soam a terríveis juízos de valor feitos com a maior isenção.
A resposta não podia ser mais cruelmente desesperante: Mãe, mentaliza-te de uma coisa - tu não estás gorda; tu estás velha.
Depois disto pensei: OK, gorda ainda tinha saída. Deixava de comer e estava o problema resolvido. Agora, velha... Como é que se dá a volta a isto?
Disse-me ele que não se dá a volta a isso. Aceita-se e pronto. Para essa parte é que preciso de arranjar ajuda. Ainda não consigo aceitar!
Os anos passam a um ritmo alucinante e a certeza de que crescemos por dentro (e, em alguns casos, até ficamos mais belos) e degeneramos e envelhecemos por fora é tão triste quanto inexorável...
Só me resta este desejo secreto de não acabar da pior forma possível: gorda, velha e embrutecida.