segunda-feira, janeiro 17, 2011

Admiração

Donde vem essa força que trazes?
Só daí mesmo.
Dessa capacidade ou dom que foi dado ao teu ser de seres também tu resiliente.
Não foi no meio de livros que crescente,
nunca te foi lida uma história para adormeceres
mas hoje lês as histórias como ninguém
enches cada frase de ti
colocas as palavras no sitio certo e escreves com o sentir
não foi por te ser dado esse caminho que hoje o percorres lá de cima
carregando cada frase de sentido e vida
não cresceste no meio de sonatas, serenatas, sinfonias ou concertos de musica clássica e erudita
nem te foi mostrado o mundo em viagens mesmo que imaginárias
mas nada disso te mutilou o desejo inconsolável pela descoberta e pelo saber
nada disto retirou sensibilidade para viveres um poema e enterneceres todo o teu ser numa palavra.

Adoro-te mana do meu coração.
Este é só um pedacinho do todo que admiro em ti.

Há sempre uma primeira vez

Em 6 anos, hoje, foi a primeira vez que o meu tesouro jantou tudo sozinho!!
Estou mesmo muito feliz! Nem queria acreditar quando me mostrou o prato vazio e com tanta alegria minha - nem imaginam a festa que fiz - foi escolher a sobremesa e de novo, sozinho, comeu tudo!!
Afinal é mesmo verdade: há sempre uma primeira vez!
Pode parecer ridícula a minha felicidade mas para quem todos os dias destes 6 pequenos anos teve que "criar" algum motivo para o fazer comer o essencial, hoje foi mesmo um jantar diferente.
Agora conto-vos o resto dos detalhes:
- primeiro escolheu o filme que queria ver. Adivinhem?
O Dragon ball Z- a força suprema.
Foi preciso uma força suprema para este facto acontecer. No final só dizia: a mãe está tão feliz!! E estou mesmo.
Há pequeninas coisas para uns que têm um significado enorme para outros.

quinta-feira, janeiro 06, 2011

Mario Vargas Llosa - Prémio Nobel da Literatura 2010

"Há coisas que se dizem com as palavras, outras só com lágrimas."

quarta-feira, janeiro 05, 2011

If time is all I have...



When you're older
The memories fade
But I know I'll still feel the same
For as long as I live

E há sempre uma forma de dizer o sentimento como se fosse uma roupa nova, acabada de estrear, como se fosse um vestido de cetim macio, suave, que toca a pele quase sem se sentir, mas que permanece agarrado a ela sem se notar.
Há sempre uma forma nova de dizer o antigo, um sentimento eterno que aconchega como um pijama quente em algodão puro a acalentar a alma deserta.
E se o tempo for tudo o que me resta, então será para isso... também.