domingo, dezembro 30, 2007

Feliz Ano Novo

Não importa onde nos encontramos o que importa é onde iremos chegar
Não importa o que já vivemos mas sim o que ainda nos espera
Não importa o quanto já fomos felizes mas sim o quanto ainda iremos fazer os outros felizes
Mesmo que o caminho esteja escuro sabemos que se vê melhor a luz nesses momentos
Os meus votos são de que em 2008 as nossas vidas seja
Linda como o arco iris (e o azul deverá ser a cor dominante)
Brilhante como a lua (e cheia de segredos bons)
Quente como o sol (com sentimentos muito intensos)
Cheia de música e alegria (e que a festa seja diária)
e que cada um seja ainda melhor do que é para poder contagiar quem nos rodeia!

Um brinde com todos!






terça-feira, dezembro 25, 2007

Natal



Natal deveria ser sempre renascer, repensar o que se tem feito, o que temos sido para os outros, o que ainda temos que criar, o que temos que partilhar, o que não demos e devemos dar, o que ainda podemos emendar, o que devemos fazer de novo...
Natal deveria ser estar, amar, sorrir com o coração leve...

Natal deveria ser afecto apenas...

Natal deveria ser reviver o que foi perfeito...

Natal sabe sempre a memórias de um tempo em que o Menino nasceu para nos salvar... Salvar de nós, salvar do mal, salvar do desepero, da solidão, da tristeza, da ignorância...

Natal é tempo de (tentar) ser feliz...

É tempo de paz na mão de uma criança!

sexta-feira, novembro 16, 2007

Proteger

Quando amamos alguém e vemos que o caminho escolhido leva ao precipício, devemos intervir, alertar, fazer compreender... Mas o que custa, não é esta intervenção, esta orientação que pensamos ser a melhor para a pessoa a quem queremos bem. O difícil é proteger sem sufocar, é ajudar, orientar, esclarecer sem impôr uma alternativa. O que é penoso é dar apenas a mão sem arrastar o outro connosco. O que custa verdadeiramente é dizer a alguém que nos é querido e que amamos com todo o coração: "Sei que estás no caminho errado, mas deixo-te ir porque tu queres que assim seja, porque TU é que decides o teu destino e eu só posso ficar a assistir..." O que temos de mais sagrado é esta liberdade individual para podermos fazer com a nossa vida o que quisermos, mesmo sem escutar ninguém, sem ouvir os outros, esta liberdade para errar e crescer com os erros (ou ser destruido por eles). Mas também uma das coisas que mais custa é assistir ao desabar do mundo de alguém que amamos infinitamente e não ter podido fazer nada, precisamente devido a essa liberdade.
Não puder guardar todos os que amamos numa redoma de vidro e protegê-los dos precipícios da existência!...

quarta-feira, novembro 07, 2007

Como um rio

Pesam-me os braços, as pernas, todo o corpo que está a mim agarrado me pesa como um fardo absurdo e incontornável. Cansaço, cansaço....
E a cabeça como um rio que leva, que escorre a sanidade, que arrasta para longe o fio de lucidez…
A cabeça como um rio que arrasa a calma, que exaure a serenidade, que me deixa de olhar inerte, presa ao ruído, à alucinação. Sem nada lá dentro, só o absurdo resta. Não entendo o que me leva e traz, o que me empurra, o que me arrasta.
Um peso no peito, uma fadiga brutal instalada em todas as células do meu corpo. Deixo-me compelir pelas horas, pelos minutos, pelas obrigações que me chamam, pelo paradoxo de saber da inutilidade das coisas, do sem sentido dos compromissos, da iniquidade da rotina que mata tudo o que tem significado.
E a cabeça como um rio, sempre, todos os dias igual. Um rio sem margens, sem princípio nem fim, um rio que tudo arrasta, que tudo leva, só não leva este cansaço de mim.

terça-feira, novembro 06, 2007

O segredo do futuro


O segredo do futuro,
é o Amor.
Um Amor sublime e puro,
o belo Amor.
Só o Amor
Resolve tudo numa esperança maior.
Sem Amor
o que era grande é já menor
Sem Amor
o que era bom ficou pior
Só o Amor
Resolve tudo e traz a esperança até nós.
Eu vejo o tempo a passar muito depressa
E ao longe essa esperança
Que sinto apagar
Chamou por mim
Para eu a chamar.
A idéia do Amor
Aconteceu
na estrada da Terra até o Céu.
A idéia do Amor nao se perdeu
E devolveu tudo o que se deu.
A chave do futuro é dar de novo Amor
A todo o "outro"
O "outro" que és tu, e ele, e eu,
A sós neste mundo.

(Pedro Ayres Magalhaes / Fernando Jódice - cantado por Madredeus)

sábado, outubro 20, 2007

O tempo que sobra...

Estes dias são intermináveis... O tempo parece governado pela preguiça e as horas demoram-se na linha exterior do relógio de parede... Curioso... Sentir que tenho tanto tempo agora, quando já tanto tempo passou e tenho menos dias para viver do que antes... Só sei falar do passado, de quando era novo, do que fiz, das aventuras que tive, das lições que aprendi. Só falo do meu mundo, aquele que vi pelos meus olhos. E sinto que não sei nada... Não compreendo o mundo de hoje. Tanta tecnologia, tantos botões, tantos comandos, tanta matéria para aprender...
("Porque andas com tantos livros, rapaz? Essa mochila pesa toneladas! Como é que vais aprender isso tudo? Os cachopos de hoje conseguem meter tantos livros na cabeça?")
("Não, pai. Os meninos de hoje não sabem mais do que os de antigamente. Só sabem é outras coisas. E são mais apaparicados e recebem mais cuidados e têm, talvez, mais mimo. Mas as mochilas vão pesadas para a escola e, muitas vezes, as cabeças vêm vazias.")
Estas horas são longas. Aqui sentado neste sofá, com a manta nas pernas, a olhar o sol a pôr-se no horizonte, parece-me que nunca tive tanto tempo como agora. Nunca vi tanta televisão, tantas notícias... O país está cada vez pior... Mas não tenho que me preocupar com isso agora. Já fiz a minha parte. As couves no campo a estragarem-se. Os feijões a secarem. Tenho que lá ir. Não é preciso ser hoje. Ainda tenho muito tempo. Andam todos a correr, a queixarem-se de falta de tempo e a mim, a mim o tempo sobra-me...

quinta-feira, outubro 18, 2007

Escorre o tempo



Escorre por entre os dedos o tempo que falta para tudo

O tempo de te ver e sorrir sem pressa

O tempo de não correr a não ser para te abraçar

Para te tocar, para te ouvir, para sentar e escutar...

Falta o tempo para respirar sem ofegar

Para estar

Para sentir

Para acordar devagar

Para adormecer lentamente

Para sentir o silêncio do murmúrio leve do vento nas folhas de outono

Para admirar a lua pendurada no céu negro...

Falta o tempo para as palavras

Aquelas que queremos dizer e escrever

Aquelas que precisamos escutar devagar.

Sei que precisas que eu tenha tempo.

Sei que morrerei de remorso se não to der

Sei que o que mais esperas de mim é que te olhe e te escute

("Estás a ouvir? Ouviste o que te disse...Nunca ouves o que te digo...")

Ouço, tenho que ouvir, tenho que abrandar...

...antes que o tempo escorra demasiado depressa por entre os dedos

e cresças rapidamente

e me deixes de falar...

sábado, setembro 29, 2007

Euromilhões

Não... não me saiu o euromihões (mas vai sair!!).

Mas saiu-me sim o euromilhões em tudo o resto.

Tenho a minha querida familia, os meus amigos e os meus amores. Um jackpot do melhor que há.

Um dia quando tinha apenas 18 anos, em plena A.v da Liberdade na fabulosa cidade do Porto um monge... penso que seria budista abordou-me e disse-me que eu tinha um coração grande... Assustei-me e respondi-lhe de imediato que o meu coração era do tamanho do de toda a gente. Ele insistiu que eu tinha um coração grande!
Hoje acredito que sim. O meu coração tem mesmo que ser enorme para ter lá dentro todas estas pesssoas fantásticas que completam a minha vida...


Uns fizeram-se chegar por carta, outros por email, outros ainda por telefone...e ainda há os que aqui estão até e para reforçar a sua presença fisicamente. Estendo a minha mão e consigo tocar-vos... Estou maravilhada... o meu coração é vosso!!

Adoro-vos a todos!


"My dream is to fly over the rainbow so high..." vamos juntos

terça-feira, setembro 25, 2007

Hoje estou melhor...


Os olhos húmidos, as mãos calejadas e frias, a pele baça e branca, a boca seca...
"Tenho frio nos pés. Calças-me umas meias?" Levantei o lençol e calcei as meias. Os pés gelados e ásperos. O lençol branco, as paredes brancas, as caras brancas....
Os últimos raios de sol penetram pela janela. Tons de amarelo pintam o quarto do hospital. Chegou a hora de conhecer o desespero de não saber o que fazer, da total impotência perante a doença, perante o bicho que corrói e mortifica. A esperança ainda luta para vir ao de cima.
"Pode ser que não tenha metástases. Pode ser que fique bom..." Sussurram-se previsões.
A lembrança do que passou serve para alimentar as tuas horas, para ajudar a passar os minutos. O que recordas enquanto aí estás deitado? Que passagens da vida te fazem agarrar à vida? Os tempos de criança, os namoricos e aventuras de solteiro, a vida de casado, o nascimento dos filhos, a última visita da mulher?...
"Era melhor que cá não viesse. Para sair logo a correr, era melhor não ter vindo. Não precisas de vir mais, estive quase para lhe dizer..."
E há um abismo entre eles. Não um fosso, nem sequer um muro. Há um mar infinito, um abismo imenso que os separa. Nem mesmo na dor os corações se unem. O que poderá dividir tanto, o que poderá originar tanto ressentimento, tanta mágoa, tanto rancor dissimulado em gestos secos e olhares de reprovação?
Arranjo os tubos para que se possa voltar um pouco.
"Dói-me tudo. As costas, a barriga, as pernas... Disseram-me que não posso comer. Tenho tanta fome. Ainda bem que vim a tempo. Ainda bem... Se esperasse mais, podia ter morrido..."
Ainda bem que aqui estamos todos, para podermos também ainda emendar alguma coisa, sanar algum mal, aconchegar os lençóis, molhar os lábios, contar uma piada, falar de trivialidades (do campo, dos animais, do trabalho, do trânsito para chegar e para voltar, do futebol, do apetite voraz que tinha quando era mais novo e tudo lhe sabia bem, dos intermináveis dias em que trabalhava e nunca folgava para ganhar mais)... Tudo é um bom tema para conversar "porque hoje já não estou tão cansado... Hoje estou melhor..."

quarta-feira, setembro 19, 2007

Procurar onde não há...

Perante a desilusão, procuram-se novas cores para a vida... Vasculham-se ideais passados, esperanças longínquas, escavam-se atalhos para encontrar o caminho, recomeça-se com alguma nostalgia como se tudo não tivesse passado de um sonho mau. Ainda que prostrados pelo desencanto, recolhemos no orvalho da manhã as gotas de água que fortalecem o corpo e aceitamos o olhar condescendente, solícito, apaziguador de quem pensa que compreende. Procura-se nos outros o ânimo para sorrir... Esquecemos que o sorriso vem da alma... Procuramos nos braços dos outros as forças que nos faltam... Esquecemos que é de nós que surge o primeiro passo, que é de nós que tem que vir o primeiro alento...


Procurar... Porquê procurar onde não há?...
Não posso caminhar com os teus músculos, não posso ver com os teus olhos, não posso sorrir com os teus lábios, não posso tocar com os teus dedos, não posso amar com o teu coração...

segunda-feira, setembro 17, 2007

O tempo das memórias



Perdemo-nos tantas vezes nas memórias daquilo que passou...

Revolvemos o espírito e procuramos razões para ter sido desta forma e não daquela...

Questionamos o que nos levou por certo atalho de bruma e escuridão e não por caminhos de céu claro e brisa suave...

Valerá a pena este diálogo com o passado que nos prostra e revolve o coração?
Talvez a verdadeira sabedoria esteja unicamente em não perguntar nada e aceitar que caminhamos numa direcção mais sábia e com mais significado. Aceitar que a nossa lenda pessoal tem que ser cumprida para que tudo possa fazer mais sentido, olhando em frente sem nos extenuarmos a analisar o que passou.
O presente é para viver na plenitude e o futuro foi um presente que nos foi oferecido para o escrevermos sempre como se fosse a primeira vez. Temos esta oportunidade garantida. Não mudaremos as memórias, mas é tempo de mudar o futuro das memórias que virão!...

quinta-feira, agosto 30, 2007

Vida

Não acrescente dias à sua vida, mas vida aos seus dias.
Benjamin Harrison

Cada lugar Teu




Sei de cor cada lugar teu
atado em mim, a cada lugar meu
tento entender o rumo que a vida nos faz tomar
tento esquecer a m�goa
guardar s� o que bom de guardar

Pensa em mim protege o que eu te dou
Eu penso em ti e dou-te o que de melhor eu sou
sem ter defesas que me fa�am falhar
nesse lugar mais dentro
onde s� chega quem n�o tem medo de naufragar

Fica em mim que hoje o tempo d�i
como se arrancassem tudo o que j� foi
e at� o que vir e at� o que eu sonhei
diz-me que vais guardar e abra�ar
tudo o que eu te dei

Mesmo que a vida mude os nossos sentidos
e o mundo nos leve pra longe de n�s
e que um dia o tempo pare�a perdido
e tudo se desfa�a num gesto s�

Eu vou guardar cada lugar teu
ancorado em cada lugar meu
e hoje apenas isso me faz acreditar
que eu vou chegar contigo
onde s� chega quem no tem medo de naufragar

quinta-feira, agosto 09, 2007

The place...


uma flor
pode nascer e crescer e estar num sitio paradisíaco
rodeada de outras flores diferentes mas lindas
e embelezar um espaço grandioso e pertencer a um sitio por todos olhado como único

uma flor
pode crescer num simples jardim mas cuidada com todo o amor de uma alma
que todos os dias a acompanha a crescer, sente as suas necessidades e ... cuida

uma flor
pode viver apenas da água
fazendo a diferença àquele meio aquático que não esperava uma flor ali

uma flor
pode ser apenas uma transição para o fruto
e crescer no alto de uma árvore
olhando de cima tudo o que está a seus pés

uma flor
pode nascer na aridez do deserto
contrariando toda aquela secura do pó da areia
e ser a raridade daquele espaço

uma flor
pode ser cortada para ser colocada numa jarra
onde apenas alguns a irão olhar e achar que é Linda

uma flor
pode estar a enfeitar uma catedral
mas sem terra, será breve o seu encanto

uma flor
pode jazer num cemitério
fazendo companhia a apenas um corpo a desfazer-se em pó
rodeada de outras flores também condenadas a secarem e a serem colocadas no lixo


Qual é o lugar que escolhemos para o nosso coração?
Onde é o lugar onde nos encontramos?

terça-feira, agosto 07, 2007

Saudades de ti


Custa-me abrir os olhos
abro a pouco e pouco
pois sei que não te vou ver.

Assim como cada voz tem um timbre e uma intensidade
cada silencio tem um registo e uma profundidade
e tu és voz e silencio em mim

Acordar

Acordo e vejo a tua silhueta ao meu lado...
será real ou é loucura do sentir?
é real e fico ali a contemplar-te
olho-te, fixo-te
vejo o teu acordar lento...
mas que me abraça...
não só o acordar, como os teus braços que me enrolam...
e me aquece o teu calor
A musica que me leva a até ti...

segunda-feira, julho 30, 2007

� demais...




� s� isso
N�o tem mais jeito
Acabou, boa sorte
N�o tenho o que dizer
S�o s� palavras
E o que eu sinto
N�o mudar�
Tudo o que quer me dar
� demais
� pesado
N�o h� paz
Tudo o que quer de mim
Irreais Expectativas Desleais
That’s it
There is no way
It over, Good luck
I have nothing left to say
It’s only words
And what I feel
Won’t change
Tudo o que quer me dar / Everything you want to give me
� demais / It�s too much
� pesado/ It’s heavyN�o h� paz / There is no peace
Tudo o que quer de mim / All you want from me
Irreais / Isn�t realExpectativas / ExpectationsDesleais
Mesmo, se segure
Quero que se cure
Dessa pessoa
Que o aconselha
H� um desencontro
Veja por esse ponto
H� tantas pessoas especiais
Now even if you hold yourse
lf I want you to get cured
From this person Who poisoned you
There is a disconnection
See through this point of view
There are so many special people in the world
So many special people in the world
In the world
All you want All you want
Tudo o que quer me dar / Everything you want to give me
� demais / It�s too much
� pesado / It’s heavy
N�o h� paz / There is no peace
Tudo o que quer de mim / All you want from me
Irreais/ Isn’t real
Expectativas / Expectations
Desleais
Now were Falling into the night
Um bom encontro � de dois

segunda-feira, julho 16, 2007

Aqui e Agora


Embalada pelo som da guitarra
Pela letra da musica sussurrada
vou de encontro aos meus lugares secretos
voo pelos sitios mais belos do universo
planeio pelas almas que me acompanham
que me sentem e acompanham nesta viagem
transito para o lugar que sempre me acolhe
sinto o calor do sol e a frescura da chuva

não preciso de procurar porque já estou lá
o meu sitio secreto
que me acolhe sempre que preciso de descansar

descanso do mundo, da vida e da sua ausência
descanso para ganhar forças novas
descanso para renovar da vida e das coisas

entendo que muito do que sinto não é abraçado
entendo que nesta dimensão não há compreensão para mim

vou de encontro à tua vida, alegria!

She's the one




When we find true love, everything seems perfect and we feel that we are alive!...

quinta-feira, julho 12, 2007

Intenso


Há quem nos tire a respiração pela intensidade do sentimento
e há os que nos querem tirar o ar de vez...

Há quem nos acelere o coração apenas com a sua presença
e há os que nos querem parar o coração de vez...

Há quem nos ilumine tanto
que quase não conseguimos manter o olhar fixo
e há os que nos querem cegos de vez...

Mas dou voltas e mais voltas e acabo sempre por encontrar toda a paz que preciso bem dentro de mim...
(e nas almas iluminadas que me acompanham em toda a caminhada! Grata a todos os que trago no meu coração. Adoro-vos.)

quarta-feira, julho 11, 2007

A song for you




This is an amazing song that a lovely teenager brought to my knowledge (thank you Mariana!) and it is dedicated to you, my shining star!...

Hey there Delilah
What's it like in New York City?
I'm a thousand miles away
But girl tonight you look so pretty
Yes you do
Times Square can't shine as bright as you
I swear it's true

Hey there Delilah
Don't you worry about the distance
I'm right there if you get lonely
Give this song another listen
Close your eyes
Listen to my voice it's my disguise
I'm by your side

Oh it's what you do to me
Oh it's what you do to me
Oh it's what you do to me
Oh it's what you do to me
What you do to me

Hey there Delilah
I know times are getting hard
But just believe me girl
Someday I'll pay the bills with this guitar
We'll have it good
We'll have the life we knew we would
My word is good

Hey there Delilah
I've got so much left to say
If every simple song I wrote to you
Would take your breath away
I'd write it all
Even more in love with me you'd fall
We'd have it all

Oh it's what you do to me
Oh it's what you do to me
Oh it's what you do to me
Oh it's what you do to me

A thousand miles seems pretty far
But they've got planes and trains and cars
I'd walk to you if I had no other way
Our friends would all make fun of us
and we'll just laugh along because we know
That none of them have felt this way
Delilah I can promise you
That by the time we get through
The world will never ever be the same
And you're to blame

Hey there Delilah
You be good and don't you miss me
Two more years and you'll be done with school
And I'll be making history like I do
You know it's all because of you
We can do whatever we want to
Hey there Delilah here's to you
This ones for you

Oh it's what you do to me
Oh it's what you do to me
Oh it's what you do to me
Oh it's what you do to me
What you do to me.

segunda-feira, julho 09, 2007

Para pensar

A duração do sofrimento baseia-se no tempo necessário a que se melhore.

Aqui



Hoje não quero dormir...

Quero ficar acordada a sentir a noite e quem está na minha companhia.

Não pergunto onde estás tu agora porque estás mesmo dentro de mim e quero ficar assim, agarrada à tua companhia, a sentir o teu abraço forte, a tua respiração suave e terna.

Quero ficar apenas assim.

A sentir que nada separa duas almas que estão unidas não sabem desde quando, nem porquê. E enquanto as palavras tentam desesperadamente expressar o que sinto, sinto que estou bem assim no teu colo, enroscada no teu colo a sentir o ritmo do teu coração vivo que de vez em quando se engana nas batidas. Pois o que vês é alguém entregue a ti.

Sou interrompida na minha viagem por um "Ó mãe, maaaaae" - haverá prova maior de vida? De amor?Alguém que tão pequenino não se inibe de nos chamar sempre que precisa ou simplemente apetece ter perto a nossa mão. Comovo-me até às lágrimas com este gesto irreflectido, desprotegido e sincero.

Porque será que perdemos tudo isto - a inocência - com o crescimento?

Porque é que em vez de nos tormarmos pessoas melhores nos tornamos mais e mais egoistas?

E enquanto reflicto sobre o amor de mãe e filho continuo presa no teu calor, no teu cheiro... Como chegamos até aqui? de onde veio este sentimento que me faz ficar a comtemplar-te quando todos os outros nos parecem ignorar?

quarta-feira, junho 27, 2007

Perspectivas diferentes


Há os que choram por não ter ninguém à sua espera
E existo eu... que estou feliz por ninguém me esperar

Há os que choram porque ninguém repara como estão arranjados
E existo eu... que estou feliz por ninguém reparar

Há os que choram porque não têm com quem dividir as horas solitárias
E existo eu... que estou feliz por essas horas não terem que ser divididas com ninguém

Há os que choram porque os seus jantares são sozinhos
E existo eu... que estou feliz por não ter com quem jantar
Não, não choro por nada disto porque de novo encontrei dentro de mim o que há de mais importante
A LIBERDADE

sexta-feira, junho 22, 2007

Quero parar o tempo


Quero parar o tempo,
Deixar-me ficar enrolada
Nas ondas desta emoção desmedida,
Olhar o fio do horizonte
Para sempre assim, com olhos húmidos
Com as aves da esperança
Soltas no peito e sobre a água,
Desenhando no azul
Os contornos do teu rosto,
Que eternamente ficarão em mim…
E neste dia o sol parou
A luz ficou presa nos teus olhos
E o mar murmurou o teu nome
Sempre o teu nome,
Vezes e vezes sem conta…
E eu só soube sorrir
E dizer que nas tuas mãos
Estava o meu jardim
E o meu caminho,
E no meu olhar
Voavam as aves
As mesmas que sempre
Me levariam até ti…


quinta-feira, junho 21, 2007

O véu da alma


Trazes a luz branca da manhã
Seguras no rosto a melancolia doce
de uma tarde de Verão entre as flores.
Soltas uma ave num beijo à distância
Caminhas, deslizas, estonteias
quando passas ausente de mim.
E irrompe dos teus lábios
um sorriso resgatado
tímido
contido pelo pensamento
Um sorriso tangível
e amordaçado
sem cor, sem ânimo.
O que levas debaixo do véu da alma?
O que carregas no abraço matinal
de quem não te eleva o espírito
de quem te sufoca e oprime
de quem embala as angústias
no teu colo de seda?
Solta as pétalas
uma a uma
da rosa negra
da agonia
e deixa que as águas da vida
singrem novos caminhos em TI!
(Para ti mana querida, que finalmente retiraste o véu da alma para que todos te possam ver como realmente és!)

terça-feira, junho 19, 2007


Se te desse o verso deste poema
Se te erguesse o olhar
e mostrasse a luz que vem de dentro,
Compreenderias até onde chega o toque da alma
e que mundos invade a loucura da paixão...
Se deixasses de ver o sabor da terra
e te entregasses à louca espuma do mar,
Lavarias os sentidos
que já não perdidos, mas encontrados,
lavados e frescos de euforia
se entregam à folia da pele
húmida e quente
de uma noite de verão...

Coração em branco

Onde está esse sorriso ingénuo que me lembro de ter, esse coração em branco com tanto ainda por escrever, esse olhar luminoso de esperança e de crença na vida? Onde enterrei esses sonhos de menina que parece terem nascido comigo, essas lembranças de um futuro prenhe de sol, envolto em neblinas promissoras de novos mundos? Onde está a mão que segurava a minha, apenas nos meus pensamentos e desejos, mas que eu acreditava ser mão de verdade? Onde está o sentir que tudo é uma passagem, uma corrente de um rio eterno pleno de vida, que me levará até à foz ansiada onde o mar é imenso e fértil de aventura? Porque deixei de acreditar no horizonte límpido à beira-mar da alma? Porque parou a vida de pulsar na esquina do meu peito, agora vazio de horas e quimeras?...
Tanto por viver, tanto ainda por sofregamente sentir em cada poro, em cada molécula, em cada célula deste corpo e em cada sopro desta alma...



segunda-feira, junho 18, 2007



Chegou de mansinho
Numa noite em mim,
Ficou preso no olhar
E solto num brincar
Não quis rasgar
A minha existência,
Nem desaparecer sem luz...
Veio a atirar estrelas
A limpar o pó dos dias
A ignorar as palavras
E o significado do mundo...
Disse-me em segredo
Que a ternura infinita
É sempre rainha
E que ma dá para ele brilhar,
Que não precisa de sol
Que se alimenta de luar...
E a cada beijo seu
Solta-se uma asa no azul
Desprende-se um sorriso
Um abraço, uma flor,
Uma canção, um suspiro
Meu...

quinta-feira, junho 14, 2007

Pequenino, grande amor...

Pequenino,
pequeninas lágrimas de amor
caem de meus olhos embevecidos,
pequeninas gotas de felicidade
me saem da alma
orgulhosa
fascinada
em paz com o mundo
em paz com Deus
em oração a Deus
porque Tu me foste entregue
como um presente eterno
inigualável, inimaginável
antes de ti...
Pequenino,
és o meu pequenino infinito amor
és o meu tesouro divino
em graça oferecido
em êxtase recebido
por mim
que te esperava desde sempre
desde o primeiro raio de sol
desde que um coração me foi dado,
pois me parece
que só me foi dada vida
para a poder dar a ti...
Pequenino,
és o meu mundo
és o sopro de vida
que sempre me faltou
és a chama do amor que existirá
na eternidade das horas
aquele Amor que nunca acaba
porque sempre existiu...
...por Ti!

17 Novembro 2002

quarta-feira, junho 06, 2007

A paz de um olhar

Na verdade, somos todos parecidos…
Tudo o que procuramos, desde que o sol desponta nestas manhãs frescas e luminosas de Primavera, até ao momento em que a primeira estrela surge no céu e lhe pedimos baixinho um desejo, tudo o que desejamos no íntimo do nosso coração é podermos olhar o mundo com os olhos límpidos, crédulos, desprendidos e inocentes da infância. Se tal acontecesse, todas as horas seriam suaves, todos os minutos seriam doces, porque traríamos no olhar a paz que nos iria na alma.
De facto, cada um de nós não sabe ao certo o que é ser feliz, o que significa agarrar a vida com as duas mãos e sentir bem no fundo da nossa sensibilidade e da nossa emoção que estamos a viver uma vida boa. Poucos poderão afirmar convictamente que são felizes, que as emoções que palpitam à sua volta são as da mais pura plenitude, aquelas que preenchem uma existência. Quase ninguém se atreve a afirmar que encontrou a felicidade, se não estiver em Paz.
Essa será a paz verdadeira, aquela que vem da brancura da alma, da autenticidade da terra, da luminosidade dos astros, do calor de um abraço, da luz dum raio de sol preso num sorriso, que se oferece aos outros como um brinde à vida! Essa paz nasce dentro, bem dentro da alma, mas só é fértil se não secar dentro de nós, se for entregue ao mundo em cada toque, em cada olhar, em cada palavra.
A paz que sentimos em cada bater de coração é a prova que a finalidade da nossa existência é fazermos nascer nos outros a alegria, aquela alegria que contagia porque é genuína, que enriquece porque é oferecida!
A paz que eu sinto só importa porque tu importas, porque de nada vale eu ter tudo, se não houver alguém a quem oferecer…
Por vezes tudo o que nos basta, tudo o que ansiosamente procuramos, encontramos na paz de um olhar que carrega a essência da vida…

sexta-feira, maio 25, 2007

Mais uma Noite

Uma noite assolarada e quente, que toma conta da minha alma e a aquece com palavras que nos fazem lembrar sentimentos...
Ainda há pouco a expressão "vale de lágrimas", conhecida desde a infância sem a entender, passava a ter um significado carregado do que a vida nos trás e leva.
O dia de amanhã que nunca sabemos como vai ser ou acontecer é algo que não nos preocupa mas que a cada instante toma uma forma diferente.
A minha alma irradia calor e luz e mesmo estando uma enorme tempestade lá fora, essa força toma conta de mim.
São os cheiros e as coisas que nos rodeiam que marcam passo e nos levam para lugares onde queremos ficar...
E as pessoas? Essas entram nas nossas vidas e conduzem-nos a pequenos abismos e a grandes euforias.
Assim se vive mais um pedaço de vida sentida.

quarta-feira, maio 09, 2007

O que aconteceu

Presa num lençol abandonado, analiso os devaneios dos últimos momentos.
Emprestei aos meus sentidos um véu de cores, sabores e toques que me enlouqueceram. Só posso analisar o que aconteceu desta forma.
A cor desse olhar deteve-se no meu, apagado, desvanecido, deslavado, amarelado e traçou um caminho de pétalas esvoaçantes, perdidas ao vento, neuróticas, tresloucadas de tons quentes e mornos que enlevaram as minhas pupilas sedentas de horizonte e arco-íris.
O travo dessa boca agridoce tropeçou no rumor de sabor que saiu de mim, desgovernado, provocante e encantador, para deliciar momentos perdidos e tentadores.
O toque urgente dessa mão superou o receio inicial e entregou-se ao veludo perplexo do aconchego interior, que inaugurou o momento sublime do encontro alucinado.
Alucinação e loucura. Foi o que foi. Porque não te mexeste, não me olhaste, não me sorriste, não me tocaste. A mim é que me pareceu que sim. Para mim tudo foi real, porque padeço, enfim, de uma doença tremenda, avassaladora e, para o sujeito que a carrega, inaceitável e jamais reconhecida: a loucura.
Claro, só posso estar louca, só posso ter estado demente por longos momentos, pois nada restou de ti que prove ao meu espírito lúcido que foste real. Não sei como cristalizei na fugacidade do instante as sensações que me invadiram a aridez da alma e dos sentidos. Parece-me, agora, que isso só aconteceu porque ensandeci involuntária e temporariamente.
De regresso ao mundo insólito e objectivo, pude perceber que nunca exististe senão na minha mente cansada e deprimente.
Porque a loucura pode ser um paliativo e um escape à vida sedimentada em regras e imposições, constrangimentos e cadeados.
Dizem-me que libertar-me dessas regras, isso sim, seria uma verdadeira loucura. Porém, eu imagino que viver com elas a aprisionar-nos a alma é que nos tornará patetas acomodados e estéreis a fingirmo-nos de felizes, resignados com a ordem das coisas e com a mediocridade da lucidez.

sexta-feira, maio 04, 2007

A vida continua...

Virar a página... acabo de ler uma frase que diz "Eu vou envelhecer, mas nunca perderei o gosto pela vida porque a última curva da estrada será a melhor."
É com este objectivo que viro a página, acabo o livro, fecho esta porta de um resto de vida que acredito ser apenas um episódio com momentos dolorosos. A estrada da felicidade está mesmo diante de mim e é por aí que seguirei. Quanto ao que passou apenas posso dizer, citando uma vez mais, "não sei por onde vou, só sei que não vou por aí".

quarta-feira, março 21, 2007

A caminho da Páscoa


Este tempo da Quaresma deixa-me sempre a pensar sobre o significado do sofrimento, da cruz e finalmente sobre a salvação.
Sei que só conseguimos mudar de um estado para outro após um, por vezes longo, sofrimento. Sofrendo, cresce-se mas desde sempre que procuro crescer evitando o sofrimento. Não tenho conseguido. Espero apenas estar a passar por várias etapas de purificação do ser e conseguir ser FELIZ.
A cruz que cada um carrega nunca é maior do que o que conseguimos aguentar…
Não mudamos de direcção enquanto não o desejamos a sério…
Sofrer para crescer…

Também medito sobre as formas de AMOR… Maria, a mãe de Jesus, deve ter sofrido imenso ao longo de vida de Jesus na terra e nos últimos dias mais ainda… Como será amar dessa forma? Eu não sou capaz… amar em silêncio, tudo aceitar e perdoar…

sábado, março 17, 2007

Acontece... o sol!



Esta intensa luz de Março surpreende-me sempre... Quando me parece já que o obscuro cinzento do inverno não termina jamais, surge do alto da autoridade da terra a luz morna de Março para acalentar a alma e enaltecer os sentidos... E a fértil vida que em nós parecia estar adormecida desperta e ergue-se como que a querer sorrir por entre as sombras, como que a exaltar-nos para seguir o rumo dos pássaros, como que a querer mostrar que é preciso renascer a cada instante... Renascer, deixar que o doce aroma da primavera nos encante e leve até novas paisagens, mais luxuriantes, mais promissoras...

quinta-feira, março 08, 2007

8 de Março...

O que tem este dia de especial? Para mim nada, não fossem alguns homens queridos e generosos me darem os parabéns (que eu, com um sorriso, agradeço, ficando sempre com a estranha sensação de que não fiz nada para o merecer!) e este dia seria igual a tantos outros dias de Março, em que já estou cansada do Inverno gelado e chuvoso e o meu corpo e espírito anseiam a chegada da gloriosa Primavera...
Mas há uma razão para eu, mulher banalísima desta sociedade patriarcal, receber os parabéns dos meus adorados homens amigos e conhecidos! É que hoje é o Dia Internacional da Mulher! E, assim, todos os anos se repetem as mesmas informações e colocam-se as mesmas questões nos meios de comunicação social e no círculo de amigos. A mim, assalta-me sempre a insofismável e insondável pergunta: porquê um dia especial dedicado à mulher? Penso que a resposta é óbvia. Não somos uma minoria desprotegida, pelo contrário, estamos em número muito superior ao homem. Porém, a questão tem, obviamente, a ver com as desigualdades e injustiças sociais. As estatísticas estão feitas: o desemprego afecta mais as mulheres do que os homens; para tarefas iguais, as mulheres recebem salários inferiores; as empresas preferem homens, quando recrutam trabalhadores; no percurso profissional a mulher tem que provar até à exaustão a sua competência para ser levada a sério na carreira e acrescente-se ("last but not least") o espírito machista prevalecente na nossa sociedade de homens que ainda entendem ser dever exclusivo da mulher tratar da casa e dos filhos.
Assim , não precisamos de visitar ou receber reportagens escandalosas dos países muçulmanos, onde as mulheres são obrigadas a usar véu ou burka e não podem pedir o divórcio dos seus maridos (mesmo quando eles as maltratam ou têm amantes), para percebermos que o Dia Internacional da Mulher será ainda comemorado durante várias gerações... É que perante a lei temos direitos e deveres iguais, mas perante as mentalidades homens e mulheres são seres infinitamente diferentes...

domingo, fevereiro 11, 2007

E assim acontece... Ganhou o SIM...

Chegamos à civilização... Tardiamente, já no século 21 é certo, mas chegamos finalmente! Em Portugal é assim... Só aderimos a ideias que são avançadas 20 ou 30 anos depois... Já estamos habituados. Posso dizer agora ao meu filho que vive finalmente num país moderno, civilizado, onde os direitos humanos são respeitados, onde a vida está em primeiro lugar... É que o SIM à despenalização do aborto até às 10 semanas ganhou. Será que tenho que rejubilar?
Perdoem, mas não consigo... Não consigo aplaudir as mulheres que usam o aborto como método contraceptivo (conheço casos de mulheres que abortaram várias vezes porque "não podem tomar a pílula" e o marido não gosta de usar preservativo) e sem pesos na consciência, nem as mães de algumas adolescentes que namoram e dizem "A minha filha não toma pastilhas... isso faz mal e é pecado" e depois as levam pela mão a clínicas em Espanha ou a uma enfermeira conhecida para fazer o "desmancho", não consigo aplaudir um governo que não tem dinheiro para a saúde, nem para apoiar mães pobres com vários filhos, ou mães solteiras com dificuldades ou para apoiar a maternidade e vai ter vários milhões de euros para assistir a abortos em hospitais públicos. Toda a gente sabe que as pílulas são gratuitas nos centros de saúde, que existe o preservativo e a pílula do dia seguinte... Porém, continua-se a falar em falta de informação... Mais informação do que a que há hoje em dia?
Viva a civilização! Agora vai ser permitido matar um ser humano até às 10 semanas sem ser preciso um motivo muito forte, basta ser "por vontade da mulher"... E a vontade do homem? E os direitos do bebé? A vontade da mulher é mais valiosa do que o direito de viver? Parece que sim. "Diz que isto é uma espécie de civilização evoluída"...