segunda-feira, junho 18, 2007



Chegou de mansinho
Numa noite em mim,
Ficou preso no olhar
E solto num brincar
Não quis rasgar
A minha existência,
Nem desaparecer sem luz...
Veio a atirar estrelas
A limpar o pó dos dias
A ignorar as palavras
E o significado do mundo...
Disse-me em segredo
Que a ternura infinita
É sempre rainha
E que ma dá para ele brilhar,
Que não precisa de sol
Que se alimenta de luar...
E a cada beijo seu
Solta-se uma asa no azul
Desprende-se um sorriso
Um abraço, uma flor,
Uma canção, um suspiro
Meu...

2 comentários:

Claudia disse...

Gostei desta layout!

Anónimo disse...

Distraidamente, o meu olhar repousa
Na leveza do branco
Das nuvens que hoje brincam
No azul do céu

É assim que desperto
É assim que me apercebo
Que por mais um dia navego
Que é este o azul que respiro

Estende-se até ao limite do meu olhar
Este branco onde descanso
E com um sorriso vislumbro
Como se torna na almofada
Que gentilmente sustém
A recordação do teu sorrir

Suavemente o meu olhar embala
Acompanha a dança das árvores
Seguem o som da mesma brisa
Que pinta de branco o céu deste dia

Com um sorriso vislumbro
Como tudo pára
Para comigo assistirem
À recordação da tua passagem

Já bem desperto
O meu olhar indaga
Bem acima das arvores
Bem acima das nuvens
Muito acima do céu

E com um sorriso vislumbro
Como as estrelas procuram
Aquele primeiro brilhar
Da recordação do teu olhar

Sem avisar
Ele desaparece
E ás cegas procuro
O meu olhar inquieto

E com um sorriso, sinto
Como todo o universo pára
Para contemplar no meu olhar
A saudade de ti!

De volta à terra
Sinto o toque das árvores
Oiço o som da brisa
Respiro o azul do céu
Imagino o branco das nuvens
Recordo tudo o que senti

Tenho
De sentir,
De ouvir,
De respirar,
De imaginar,
De recordar,
Pois o meu olhar não voltou comigo,
O universo não o libertou…