O dia 20 de Setembro de 2002, representa um marco na minha vida.
Ser mãe ensinou-me muita coisa.
Posso afirmar hoje, ao fim de 6 anos, que esta experiência no mínimo gratificante, me mudou. Os meus sentimentos não são hoje, com toda a certeza, os mesmos que possuía antes do nascimento do Gonçalo. Transformei-me num ser melhor, mais sensível, mais paciente e descobri com a maternidade uma característica que desconhecia existir em mim: a capacidade de abdicar.
A minha vida passou a ser regida em função dele e do seu bem-estar.
O sentimento por um filho é imensurável, cresce todos os dias e a todas as horas do dia!
Este amor exponencial, traz muitas vezes dúvidas e dificuldades em estabelecer limites e fronteiras que devemos impor.
Educar não é de todo uma tarefa fácil, e por mais voltas que se dê não se encontra, em lado algum, a tal receita milagrosa, que todos gostaríamos de aplicar em determinadas situações.
Encontrei este artigo, muito interessante.
Reli-o várias vezes, porque me enquadro naquelas mães galinhas, capoeira diria mesmo! Uma daquelas mães que com o passar do tempo terá de aprender a tornar-se uma mãe desnecessária …
“A boa mãe é aquela que vai se tornando desnecessária com o passar do tempo.
Ser mãe ensinou-me muita coisa.
Posso afirmar hoje, ao fim de 6 anos, que esta experiência no mínimo gratificante, me mudou. Os meus sentimentos não são hoje, com toda a certeza, os mesmos que possuía antes do nascimento do Gonçalo. Transformei-me num ser melhor, mais sensível, mais paciente e descobri com a maternidade uma característica que desconhecia existir em mim: a capacidade de abdicar.
A minha vida passou a ser regida em função dele e do seu bem-estar.
O sentimento por um filho é imensurável, cresce todos os dias e a todas as horas do dia!
Este amor exponencial, traz muitas vezes dúvidas e dificuldades em estabelecer limites e fronteiras que devemos impor.
Educar não é de todo uma tarefa fácil, e por mais voltas que se dê não se encontra, em lado algum, a tal receita milagrosa, que todos gostaríamos de aplicar em determinadas situações.
Encontrei este artigo, muito interessante.
Reli-o várias vezes, porque me enquadro naquelas mães galinhas, capoeira diria mesmo! Uma daquelas mães que com o passar do tempo terá de aprender a tornar-se uma mãe desnecessária …
“A boa mãe é aquela que vai se tornando desnecessária com o passar do tempo.
Várias vezes ouvi de um amigo psicanalista essa frase e ela sempre me soou de uma forma estranha. Chegou a hora de reprimir de vez o impulso natural materno de querer colocar a cria debaixo da asa, protegida de todos os erros, tristezas e perigos.Uma batalha interna hercúlea, confesso.
Quando começo a esmorecer na luta para controlar a super-mãe que todos temos dentro de e nós lembro logo da frase, hoje absolutamente clara. Se eu fiz o meu trabalho direito, tenho que me tornar desnecessária.Antes que alguma mãe apressada venha acusar-me de desamor, preciso explicar o que isso significa. Ser “desnecessária” é não deixar que o amor incondicional de mãe, que sempre existirá, provoque vício e dependência dos filhos, como uma droga ao ponto de eles não conseguirem ser autónomos, confiantes e independentes.
Prontos para traçar o seu rumo, fazer as suas escolhas, superar as suas frustrações e cometer os seus próprios erros também.
A cada fase da vida, vamos cortando e refazendo o cordão umbilical. A cada nova fase, uma nova perda e um novo ganho, para os dois lados, mãe e filho.
Porque o amor é um processo de libertação permanente e este vínculo não para de se transformar ao longo da vida.Até o dia em que os filhos se tornam adultos, constituem a sua própria família e recomeçam este ciclo.
O que eles precisam é ter certeza de que estamos lá, firmes, na concordância ou na divergência, no sucessoou no fracasso, com o peito aberto para o aconchego, o abraço apertado, o conforto nas horas difíceis. Pai e Mãe solidários - criam filhos para serem livres. Esse é o maior desafio e a principal missão.
Ao aprendermos a ser “ desnecessários”, transformamo-nos num porto seguro para quando eles decidirem atracar.”
(Autor Desconhecido)