quarta-feira, maio 20, 2009


Há quem diga "pensas demais"
Eu corrigo "sinto demais" e apenas o faço porque ainda não me conheço.
Porque sentir nunca é demais:
O sol nunca brilha demais
A lua nunca é mágica demais
A música nunca é linda demais
Apenas tudo isto É. E eu ainda não Sou.
Quando isso for Eu, aí ter-me-ei encontrado. Aí eu já saberei quem Sou.
Afinal quem É que eu admiro?
Quem É! Apenas. Quem se basta por si só e apenas por tudo isso.

A descoberta mais difícil não é a que fazemos dos outros mas aquela que não temos coragem para fazer de nós próprios. Só preciso de me conhecer melhor.
Porque é que um poema ou a letra e melodia de uma música me tocam tão fundo? Porque chega ao que ainda não conheço de mim. Não preciso de correr, não preciso que me digam que me amam ou que sou fantástica... apenas tenho eu que descobrir onde está o Amor e o fantástico dentro mim.

PS: e com a imagem aproveito para continuar a minha terapia à cor lilás :)

4 comentários:

Anónimo disse...

Princesa, sem dúvida!
Fantástica também!

Descobrir a tua força interior, encontrar o teu EU, bastares-te a ti própria para depois te dares aos outros...

Belíssima... Sempre!!...

mimi disse...

Eu sou como tu, daquelas que também “pensa demais”.
Mas quem me conhece sabe que so penso demais, enquanto as minhas dúvidas não estão todas esclarecidas.
E custa mais deixar de pensar, quando alguns destes esclarecimentos nunca fazem sentido.

Por isso minha amiga, a única coisa que deves fazer para além de te encontrares a ti própria, é de perceberes que há coisas que nunca mudam porque simplesmente não dependem unicamente de nós ;o)

Continua assim a “pensar demais”, a questionares, a inquirires sempre que for preciso! Gosto muito desta tua alma “pensante”!

Beijinhos

Marianinha disse...

Há momentos para pensar demais e momentos para não pensar, para simplesmente viver. Quase sempre é bom sentir demais, se um coração sente demais é porque é demasiado forte para sentir, e nunca é mau ser forte demais.
Acho que nunca chegamos a encontrar o verdadeiro eu, aquele que não é nem mais nem menos, porque há momentos para se ser a mais ou a menos. (mas isto digo eu, que ainda só tenho 17 anos e muito pouco sei da vida).

Beijinho enorme ; * (que beijinhos nunca são a mais)

Anónimo disse...

Acredito que “sentimos demais” por duas razões: ou porque sabemos porque sentimos, ou porque não o sabemos!

As diferenças são óbvias, embora não fáceis de ver. “Quando sabemos” o nosso pensamento está de mãos dadas com o sentir, um alimenta o outro, um caminha ao lado do outro, ambos seguem na mesma direcção, como aquele momento mágico que existe entre dois apaixonados em que cada um deles se sente feliz por sentir que o outro está feliz, como dois dedicados amantes que procuram sempre a mesma intensidade de prazer mútuo, como dois seres ligados pelo amor, o que um sente… o outro sente. “Quando sabemos” descobrimos a harmonia em nós próprios e com os que amamos.

Quando “não sabemos”, a intensidade do sentir ou do pensar não é necessariamente diferente, o diferente é que o pensamento não está em sintonia com o sentir. O coração sente algo que o pensamento não entende, e o pensamento fala numa língua que o coração não percebe.

O porque disto acontecer? Cabe a cada um descobrir, pois cada um tem a sua forma de pensar, de sentir e de manter o equilíbrio entre ambos. Como em qualquer relacionamento, suponho que um bom principio para “descobrir” seja o de sempre: manter o equilíbrio entre o nível de exigência e o de cedência e saberem "comunicar" isso.

É isto o que acredito.

Beijo “de perseverança” Queria Miga!