Aqui tudo pode acontecer... mas são essencialmente as nossas viagens pelo mundo das ideias e das experiencias que aqui podemos partilhar...
terça-feira, setembro 29, 2009
Parabéns, Cláudia!
sábado, setembro 26, 2009
I will always return, Bryan Adams
"I Will Always Return"
I hear the wind call your name
It calls me back home again
It sparks up the fire - a flame that still burns
Oh it's to you I'll always return
I still feel your breath on my skin
I hear your voice deep within
The sound of my lover - a feeling so strong
It's to you - I'll always belong
Now I know it's true
My every road leads to you
And in the hour of darkness darlin'
Your light gets me through
Wanna swim in your river - be warmed by your sun
Bathe in your waters - cos you are the one
I can't stand the distance - I can't dream alone
I can't wait to see you - Ya I'm on my way home
Oh I hear the wind call your name
The sound that leads me home again
It sparks up the fire - a flame that still burns
Oh, it's to you - I will always return
quinta-feira, setembro 24, 2009
Amor interrompido... eterno
"... As camadas da nossa vida repousam tão perto umas das outras que no presente adivinhamos sempre o passado, que não está posto de parte e acabado, mas presente e vivido. Compreendo isto. Mas por vezes é quase suportável. Talvez tenha escrito a história para me livrar dela, mesmo que não o consiga."
terça-feira, setembro 22, 2009
Outono
"This time, like all times, is a very good one, if we but know what to do with it."
sexta-feira, setembro 18, 2009
Parabéns, MÃE!
Obrigada, Mãe!
E PARABÉNS no teu aniversário!
segunda-feira, setembro 14, 2009
Portões imaginários
Conta a minha mãe (pois eu não me lembro) que, na casa velha, havia uma pequena janela que dava para o caminho. Diz ela que eu gostava muito de estar à janela (qual Carochinha desejosa de arranjar marido!) a ver a banda passar. Os transeuntes achavam imensa piada à garotinha que, debruçada na janela com dois anitos, ia dando conversa a quem passava. Como não haviam portões, a minha mãe não me deixava brincar no pátio sozinha, temendo que eu saísse para a rua.
“Porque não vens brincar cá para fora?” – perguntavam alguns.
“A minha mãe não deixa…”- respondia prontamente.
Naquela altura, a casa velha foi deitada abaixo e construída uma nova em seu lugar, mas manteve o mesmo pátio e o mesmo muro sem portões nem grades a toda a volta. As obras fizeram-se, mas não houve dinheiro para fazer tudo. Ficaram os portões por colocar até aos meus dezoito anos (se a memória não me falha, que para estas coisas de datas a minha irmã é melhor!).
Mas as ordens mantinham-se: não se pode ir para a rua. Só se brinca do muro para dentro. Para mim era uma ordem inabalável e era cumprida escrupulosamente. Para a minha irmã também. Já mais crescidinha, com quatro ou cinco anos, sentava-me ao fundo das escadas e as pessoas que passavam faziam a mesma pergunta:
“Porque não vens brincar cá para fora?”
“Não posso, a minha mãe não deixa…”
E a minha mãe ria-se e ainda hoje se ri por não haver necessidade de portões em nossa casa! Parecia que haviam uns portões imaginários que eu sabia não poder abrir… E ali me mantinha, dos muros para dentro, a brincar com a imaginação e a pairar nas nuvens como ainda agora costumo andar!
Actualmente também encontro portões imaginários e, tal como naquele tempo perdido da infância, mantenho-me do lado de cá, onde me diz a consciência que é onde se deve estar… Há lições que vêm do tempo em que se faz o carácter e se forma a personalidade e que não se perdem nas décadas nem no pó dos dias…
“existe uma linha que não podemos passar e não passamos”
sábado, setembro 12, 2009
Um lugar
Há-de haver um lugar escondido num poente incendiado onde todos os medos ocultos em palavras imperfeitas se dissipem no horizonte e deixem, finalmente, as luzes inacabadas da memória iluminar um novo céu…
"You landed in my life
Like a new and brighter light
That made all my past seem in the shadow
I always used to believe
That beauty was skin deep
But I need a new word to describe you" (Marillion)
quinta-feira, setembro 10, 2009
O véu da alma (parte II)
quarta-feira, setembro 09, 2009
segunda-feira, setembro 07, 2009
Como um livro
Eram as palavras a uni-los, de novo... Mais uma vez... Talvez...
"You'll be an open book
and you'll not be able to hide anything"
quarta-feira, setembro 02, 2009
Mimos
Despedida
Ele desceu a mão pelas suas costas, suavemente enlaçou-a com os braços e olhou-a bem dentro da vida que ela trazia no olhar, parou os olhos no fundo dos dela e disse-lhe “Vou ter de ir, agora”…
Ela respirava desordenadamente, fechou os olhos para ele não ver a água que lhe iluminava o olhar, que a impediam de o ver nitidamente. E o respirar, o respirar desordenado que lhe alvoraçava o peito como um carrossel, como uma montanha russa por dentro. Abriu os olhos e deixou as lágrimas soltarem-se livremente e descerem pelo rosto até ao queixo, depois até ao peito e depois até ao coração de onde haviam saído… E então baixou os braços, soltou-se dos dele e afastou-se daquele ponto no espaço irreal da sua existência, afastou-se sem olhar para trás…
“Lay down your arms
Give up the fight”